Na última década, cursos profissionalizantes vêm ganhando relevância e contribuindo fortemente para a educação no Brasil. Atualmente, estima-se que em torno de 66% dos jovens até 24 anos recorrem ao ensino profissionalizante para disputar uma vaga de emprego. Essa grande parcela é fruto do forte investimento no setor dos últimos anos.


Até 2002, o país contava com 140 escolas técnicas da rede federal. De 2003 a 2016, o Ministério da Educação entregou outras 500 unidades. Atualmente, 38 institutos federais oferecem cursos de qualificação, técnicos e superiores de tecnologia em um total de 644 campi espalhados por todos os estados brasileiros.


No ano passado, o Pronatec, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, criado em 2011, contabilizou 1,3 milhão de matrículas. Tais números não só representam a boa receptividade a essa opção educacional, como contribuem para a democratização do acesso ao ensino.


Por meio dos cursos profissionalizantes, que são mais baratos e rápidos, muitas pessoas de renda mais baixa conseguem ingressar no sistema educacional e, consequentemente, podem concorrer a uma vaga no mercado de trabalho. É por isso que os cursos profissionalizantes são oportunidades de mudança de vida, de construção e redirecionamento de carreira. Os jovens já perceberam essa alternativa e, cada vez mais, recorrem à ela para aumentarem suas chances no mercado de trabalho.


Além do mais, quando falamos em educação, não podemos nos esquecer do papel desse sistema para a formação de cidadãos. Mais do que preparar para o mercado de trabalho, o ensino assume a missão de educar pessoas, contribuindo para a inserção social daqueles que costumam ficar à margem do que a vida em sociedade têm a oferecer.


Ademais, em decorrência de uma sociedade menos desigual, mais educada e empregada, há um impulso no desenvolvimento econômico do país.




Fonte: Ensino Interativo.