A nova reforma tributária, já aprovada pelo governo federal, trará mudanças significativas para o setor imobiliário. É importante que os corretores de imóveis estejam preparados para se adaptar a essas transformações.
A reforma tributária terá um impacto considerável no mercado imobiliário, especialmente devido às alterações nas regras fiscais e nos tributos que afetam as transações e investimentos nesse setor. Mas como exatamente os corretores de imóveis serão afetados por essas mudanças? Vamos analisar os principais pontos:
Imposto sobre a propriedade
Modificações na forma como o imposto sobre a propriedade é calculado e cobrado podem influenciar os custos de propriedade e a viabilidade financeira dos imóveis. Por exemplo, um aumento nas taxas de imposto sobre a propriedade pode tornar os imóveis mais caros para os proprietários e, potencialmente, reduzir a demanda.
Imposto de renda
Mudanças nas alíquotas do imposto de renda ou na tributação de ganhos de capital podem ter implicações para os investidores imobiliários. Se a reforma tributária aumentar a tributação sobre os ganhos de capital, isso poderá afetar o retorno dos investimentos e diminuir o interesse dos investidores no mercado imobiliário. corretores de imóveis
Incentivos fiscais
A reforma tributária também poderá afetar os incentivos fiscais relacionados ao setor imobiliário, como isenções fiscais para construção ou reabilitação de imóveis. Alterações nessas isenções podem influenciar o interesse dos investidores e a atividade no mercado imobiliário.
Simplicidade e transparência
Uma reforma tributária bem-sucedida pode simplificar o sistema tributário para transações imobiliárias, reduzir a burocracia e fornecer maior clareza sobre as obrigações fiscais. Isso poderia facilitar as transações e incentivar mais investimentos no setor imobiliário.
Em resumo, é fundamental que os corretores de imóveis e demais profissionais do setor acompanhem de perto qualquer proposta de reforma e compreendam as implicações que ela poderá ter no mercado.
Sobre a lei:
Em 6 de julho, a Câmara dos Deputados aprovou a reforma tributária (PEC 45/2019), que busca simplificar o sistema tributário, substituindo cinco tributos sobre consumo (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) por um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) dual, além de um Imposto Seletivo. A proposta obteve 382 votos a favor, 118 contrários e três abstenções. O sistema Cofeci Creci, liderado pelo presidente João Teodoro, e com a representação junto ao Congresso Nacional pelo conselheiro federal e membro da Comissão de Assuntos Parlamentares (CAP), Aurélio Capua Dallapícula, trabalhou para incluir a categoria no enquadramento de menor incidência de impostos na reforma tributária em curso. Após a aprovação na Câmara Federal, o projeto será submetido ao Senado da República.
Fonte: A Gazeta.
Deixe um comentário